sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ROCK & CÉREBRO

Três acordes, ironizava Tom Jobim. Em outras palavras, para tocar rock n roll não precisa ser um gênio. Basta lembrar do punk rock. Ser fã deste estilo em nada tem a ver com o chamado “bom gosto musical”.
O que fica, então? Rock é atitude, energia. Trata-se de um símbolo de um comportamento social associado aos jovens. A rebeldia sempre esteve associada ao rock.
Era dito, na década de 1960, relacionado ao “Sexo, Drogas & Rock & Roll”, que não seria correto confiar em alguém com mais de 30 anos. Juventude. Ingenuidade. Bobagem.
Mais do que ser jovem, claro, é preciso parecer jovem para ser ligado ao rock. Mick e Keith. 69 anos. The Rolling Stones ainda fazem shows em estádios lotados em 2013. São milionários mas dinheiro não é sinônimo de cérebro.
Inteligência no rock? Bob Dylan, John Lennon e mais alguns. São raros. Isso não significa que o rock não seja divertido e não tenha uma utilidade social. Seria como sexo. É bom mas qualquer animal é capaz de realizar “tal empreendimento”.