segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MAQUINARIA 2008

Fui com uma namorada, em 2008, no “Maquinaria Rock Fest” em São Paulo. Ela não tinha ido em um festival de heavy metal, então, imagino, deve ter sido uma experiência interessante. 

A banda que mais gostei foi Suicidal Tendencies. Som pesado e muita animação. 

Tristania decepcionou um pouco. Houve alguns contratempos para o grupo. Mas gosto do som deles. 

O Sepultura, sem o Max e o Igor, tornou-se, pelo menos naquele show, “Andreas Kisser’s Band”. Tudo era concentrado no guitarrista. Uma pena. 

Adorei Misfits, Ratos do Porão e Korzus. Threat e Embrioma foram fracos.

U2 "ELEVATION TOUR" PARIS 2001

Estava em Paris em julho de 2001. Eu era casado na época. A “Elevation Tour” do U2 não veio ao Brasil. Imagino que o motivo tenha sido a programação da banda de fazer um show diferente da mega estrutura utilizada na “PopMart Tour” (vi esse show no Morumbi em São Paulo).

Os shows da “Elevation Tour” foram, em sua maioria, em ginásios e não em estádios. Eu li na época que os shows do Madison Square Garden estavam caríssimos nas mãos dos cambistas. Em Paris, era para ser apenas um show e, claro, os ingressos estavam esgotados fazia bastante tempo.

Lendo uma revista na cidade, descobri que o grupo iria fazer outro show em Paris. Pensei: “não custa tentar” e fui a uma loja da "Virgin" comprar os ingressos. Deu certo. Sem Problemas. Sem cambistas. Ao chegar no “Palais Omnisports”, outra surpresa legal: não havia filas. Era só entrar.

Lá dentro era um lugar super tranquilo e pequeno, um ginásio de esportes. Na pista, dava para ver os músicos de (muito) perto – sobretudo porque havia um enorme coração que era ligado ao palco principal, onde o Bono e The Edge passavam a maior parte do tempo. Foi um show maravilhoso com todos os “hits” da banda e mais as músicas do excelente álbum “All That You Can't Leave Behind” , como as belas "Beautiful Day", "Walk On", "Elevation" e "Stuck in a Moment".

PAUL & RINGO

As pessoas – especialmente os jornalistas – falam: “nossa, houve um momento histórico quando Paul McCartney e Ringo Starr tocaram juntos no Grammy 2014.” Bobagem.

George Harrison dizia que sempre que McCartney tinha algo para lançar no mercado, em entrevistas, ele levantava a possibilitava de uma reunião dos Beatles para chamar a atenção.

Isso não foi diferente agora, tanto que o tal momento histórico foi para promover o novo álbum de McCartney, quando Ringo Starr tocou bateria durante a música "Queenie Eye".

O John Lennon disse uma vez (e é verdade) que Paul McCartney era “um ótimo Relações Públicas.” (As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone, p. 51) Tenho a impressão que ele era o lado “comercial” dos Beatles.

Nunca fui realmente fã do grupo. Considero o álbum “Sgt. Pepper” um clássico, muito bom mesmo. Entretanto, não me interesso pela fase inicial da banda. John Lennon era o verdadeiro gênio do grupo. Paul e George eram bons também. Agora, para quem conhece um pouco de rock, sabe exatamente a “importância” que o Ringo Starr tinha para a música do grupo.

Dos quatro músicos, ironicamente, vi só o Paul McCartney ao vivo no Maracanã em 1989. Não foi por acaso, aliás, que as melhores músicas do show foram as do álbum “Sgt. Pepper”.

Gostei da carreira solo do Lennon (apesar da Yoko) e também de algumas músicas do George Harrison. O Paul McCartney sempre me pareceu muito “comercial” e nunca me interessei. Quanto ao Ringo Starr, nem precisa dizer coisa alguma...