As pessoas – especialmente os jornalistas –
falam: “nossa, houve um momento histórico quando Paul McCartney e Ringo
Starr tocaram juntos no Grammy 2014.” Bobagem.
George Harrison dizia que sempre que McCartney tinha algo para lançar no mercado, em entrevistas, ele levantava a possibilitava de uma reunião dos Beatles para chamar a atenção.
Isso não foi diferente agora, tanto que o tal momento histórico foi
para promover o novo álbum de McCartney, quando Ringo Starr tocou
bateria durante a música "Queenie Eye".
O John Lennon disse
uma vez (e é verdade) que Paul McCartney era “um ótimo Relações
Públicas.” (As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone, p. 51)
Tenho a impressão que ele era o lado “comercial” dos Beatles.
Nunca fui realmente fã do grupo. Considero o álbum “Sgt. Pepper” um
clássico, muito bom mesmo. Entretanto, não me interesso pela fase
inicial da banda. John Lennon era o verdadeiro gênio do grupo. Paul e
George eram bons também. Agora, para quem conhece um pouco de rock, sabe
exatamente a “importância” que o Ringo Starr tinha para a música do
grupo.
Dos quatro músicos, ironicamente, vi só o Paul McCartney
ao vivo no Maracanã em 1989. Não foi por acaso, aliás, que as melhores
músicas do show foram as do álbum “Sgt. Pepper”.
Gostei da
carreira solo do Lennon (apesar da Yoko) e também de algumas músicas do
George Harrison. O Paul McCartney sempre me pareceu muito “comercial” e
nunca me interessei. Quanto ao Ringo Starr, nem precisa dizer coisa
alguma...