Fui em dois
festivais de música em 2005. Um deles foi o “Claro Q É Rock”. Gostei bastante do show do Nine Inch Nails. Industrial, gótico... É melhor ao vivo do que em
CD. Foi o melhor show do festival. Aliás, esse é o tipo de show que – às 2
horas da manhã, no frio, numa sábado a noite – te lembra porque ir num festival
de rock vale a pena.
Outra
banda... “We’re the Stooges”, avisou
o Iggy Pop. Grande show. Grande cara. Provavelmente o punk não teria sido a
mesma coisa sem esse pessoal. Adorei a terceira música – “1969”. Um clássico.
Poderosa. Não por acaso, The Sisters of Mercy a escolheu para finalizar os seus
shows na tour de 1990. Adorei ainda “I wanna be your dog” e “No Fun” (que o Sex
Pistols gravou também).
Sonic Youth... Poderia ter sido só meia hora de
show. Gosto dos caras. Tenho DVD, etc. Mas, ao vivo, depois de 30 minutos,
ficou meio monótono. Provavelmente, num festival de jazz, eles fariam mais
sucesso.
Houve ainda
o show do ex-vocalista do Faith No More...
banda horrível!! ... e o Flaming Lips,
que também não gostei. O Good Charlotte
era a “banda MTV” da época no festival. Na hora, foi até divertido... No entanto,
foi o tipo de show que se esquece fácil, assim como aconteceu com grupos que vi
ao vivo como Ugly Kid Joe, Poison e No Doubt.
O outro
festival que fui, em São Paulo, em 2005, foi o primeiro Live ‘n’ Louder no país. Fui para ver duas bandas da Finlândia: Nightwish e The 69 Eyes. Quanto ao primeiro grupo... Bem, a vocalista (da
formação original, na época) cantou muito! Fantática!! A mistura
clássico-ópera-gótico com rock pesado foi bastante legal.
Gostei muito
de The 69 Eyes, mas o grupo foi
prejudicado na medida em que tocaram durante o dia, sob um sob bastante forte.
Ainda houve,
no festival, as apresentações de 3 nadas alemãs – Destruction, Rage e Skorpions – e algumas brasileiras, como
Dr. Sin e Shaman. Eu não vi o show do Skorpions.
Fui embora mais cedo (queria jantar, afinal, estava lá desde as 13h00). Eu vi
os caras no “auge” em 1985, no Rock in Rio. Não iria perder o meu tempo com
aquela formação em 2005.
Desctruction é thrash metal. Bom, mas sem
novidade. O Rage tocou pesado e com
espaço para solos de guitarra e bateria. Nada de novo.
Dr. Sin é uma banda competente. A cover do
Kiss – “Dr. Love” – ficou melhor do que a original. O vocalista do Shaman copiou muito o estilo do Bruce
Dickson do Iron Maiden. O grupo fez uma cover de “More” do The Sisters of
Mercy. Ficou muito boa.
Enfim, para
um ano como 2005, até que não foi mal.