Eu vi o Metallica duas vezes ao vivo (no
Palmeiras* e no Estacionamento do Anhembi (quando “abaixaram” o som do
Sepultura que abria para eles, o que já mostrava o caráter de alguns
membros da banda... Aliás, durante esse show, eles anunciaram o novo álbum mas recusaram tocar qualquer música inédita com medo que ela vazasse na internet... ridículo).
Tenho CDs e DVDs do grupo. Considero um bom grupo ao vivo.
Agora três fatos constrangedores sobre o Metallica:
1. o episódio do Napster;
2. o verdadeiro caráter dos músicos nos bastidores que aparece no filme “Some Kind Of Monster”;
3. o álbum “St. Anger” com aquela bateria ridícula... neste caso,
parece que não sou o único crítico: “(...) os fãs mais radicais
apontaram o álbum como ‘o fundo do poço da carreira da banda’, por causa
da produção crua, da falta de solos, e pelo som da bateria extremamente
alto, a única crítica positiva foi a volta de um Metallica mais
pesado.” (Wiki)
...(pseudo) rebeldia, cinismo, crítica e... muito dinheiro...
"Exijo a possibilidade de viver plenamente a contradição da minha época, que pode levar de um sarcasmo a condição de verdade." Roland Barthes
domingo, 23 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
THE ROLLING STONES: PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
A única participação que vi ao vivo num show dos Rolling Stones foi quando eles cantaram “Like a Rolling Stone” com Bob Dylan no Rio. Foi um momento raro e histórico, claro.
Adorei
(em DVD) a participação de Sheryl Crow na música “Honk Tonk Women”. Ela parecia
bem natural e íntima da banda durante o show.
Nesta recente “50 & Couting Tour”, os Stones
resolveram trazer convidados especiais para cada show. A Carrie Underwood, apesar
de muito bonita, ficou tímida no palco em “It’s Only Rock and Roll”. Não conhecia a conhecia, imagino que seja uma cantora “pop”.
Também não conhecia a Taylor Swift, mas com ela foi tudo
diferente. Taylor Swift foi magnífica com os Stones, seja em comentários nos
bastidores, seja (principalmente) durante o show, no dueto em “As Tears Go By”.
Talento, beleza, sutileza, senso de humor e feminilidade. Perfeita.
A participação de Lady
Gaga em “Gimme Shelter” foi um desastre. Ela parecia “desproporcional”
como se algo no palco não tivesse a ver com o show do grupo. Pior do que ela...
talvez tenha sido a participação de Justin Timberlake no Canadá, cantando “Miss You”
sob vaias e sob coisas que eram jogadas no palco. Foi constrangedor. Isso levou
ao Keith Richards ir à frente do palco chamar a “bronca” para si, afinal,
aquela era a sua banda (mesmo que o motivo das vaias tenha sido o convidado).
Kate
Perry,
bela e competente, não fez feio em “Beast of Burden”. Aliás, ela tocou num
ponto fundamental, afirmando, no seu comentário nos bastidores, que qualquer
mulher (de qualquer década) se sentiria “honrada” em dançar com Mick Jagger...
Um elogio desses não poderia passar despercebido na medida em que refere-se a
um homem de 70 anos fazendo duetos
em show de rock com lindas garotas de 20
e poucos e conseguindo fazer isto parecer a coisa mais natural do mundo. É verdade, “it’s only rock and roll but I like it”.
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