A única participação que vi ao vivo num show dos Rolling Stones foi quando eles cantaram “Like a Rolling Stone” com Bob Dylan no Rio. Foi um momento raro e histórico, claro.
Adorei
(em DVD) a participação de Sheryl Crow na música “Honk Tonk Women”. Ela parecia
bem natural e íntima da banda durante o show.
Nesta recente “50 & Couting Tour”, os Stones
resolveram trazer convidados especiais para cada show. A Carrie Underwood, apesar
de muito bonita, ficou tímida no palco em “It’s Only Rock and Roll”. Não conhecia a conhecia, imagino que seja uma cantora “pop”.
Também não conhecia a Taylor Swift, mas com ela foi tudo
diferente. Taylor Swift foi magnífica com os Stones, seja em comentários nos
bastidores, seja (principalmente) durante o show, no dueto em “As Tears Go By”.
Talento, beleza, sutileza, senso de humor e feminilidade. Perfeita.
A participação de Lady
Gaga em “Gimme Shelter” foi um desastre. Ela parecia “desproporcional”
como se algo no palco não tivesse a ver com o show do grupo. Pior do que ela...
talvez tenha sido a participação de Justin Timberlake no Canadá, cantando “Miss You”
sob vaias e sob coisas que eram jogadas no palco. Foi constrangedor. Isso levou
ao Keith Richards ir à frente do palco chamar a “bronca” para si, afinal,
aquela era a sua banda (mesmo que o motivo das vaias tenha sido o convidado).
Kate
Perry,
bela e competente, não fez feio em “Beast of Burden”. Aliás, ela tocou num
ponto fundamental, afirmando, no seu comentário nos bastidores, que qualquer
mulher (de qualquer década) se sentiria “honrada” em dançar com Mick Jagger...
Um elogio desses não poderia passar despercebido na medida em que refere-se a
um homem de 70 anos fazendo duetos
em show de rock com lindas garotas de 20
e poucos e conseguindo fazer isto parecer a coisa mais natural do mundo. É verdade, “it’s only rock and roll but I like it”.