Ben Greenman escreveu um belo texto sobre o novo álbum do
Prince e sobre a trajetória do artista.
Sempre fui fã do Prince. Comprei VHS, DVDs, CDs e discos.
Algumas vezes (em histórias bem estranhas), tive que comprar
o mesmo álbum algumas vezes - como foi o caso do CD triplo
"Emancipation" que comprei inicialmente numa loja em Uberlândia e ele
foi roubado (junto com outros CDs) numa sacola ao lado da piscina no clube da
cidade;
posteriormente, comprei o "Emancipation" em Berlim,
ficou satisfeito de ter encontrado novamente o álbum mas... esqueci o
"box" numa lanchonete qualquer;
não desisti e comprei o mesmo produto pela terceira vez e é
essa a versão que possuo até hoje.
Tive o privilégio de ver o Prince nas únicas duas vezes que
tocou no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Eu sabia da importância dos
eventos e me recusei em levar a máquina fotográfica porque queria me concentrar
só nos shows. Fantásticos, por sinal.
Sobre a crítica de Ben Greenman, ele a encerra com as
seguintes palavras:
"Mas esse homem negro está neste
estado: ele está na casa dos cinquenta, às voltas com a solidão, o
envelhecimento, a inspiração criativa, a auto dúvida numa paisagem cultural que
muda, e diante dos dilemas do amor. Com sorte, diante de tudo isso, ele também
é o Príncipe."*
Razoável.
(*)Ben Greenman. A Legitimately
Magical Prince Album. The New Yorker. September 29, 2014.
http://www.newyorker.com/culture/culture-desk/legitimately-magical-prince-album?utm_source=tny&utm_campaign=generalsocial&utm_medium=twitter&mbid=social_twitter