Foi num pirata do que ouvi umas das melhores versões de “Rock Me Baby”,
que contou com a participação fantástica de Jimmy Page na guitarra. O resto do
pirata nem era tão interessante, mas essa música (já no final) salvava o show.
A participação de Page não ocorria
por acaso. Ele era amigo dos músicos e o Bad Company tinha sido, nos anos 1970,
uma das bandas contratadas pela gravadora do Led Zeppelin, a Swan Song.
O Bad Company foi considerado “um dos
primeiros ‘supergrupos’ da história.” O grupo foi “formado por integrantes do
Free (Paul Rodgers, Simon Kirke), do King Crimson (Boz Burrell) e do Mott The
Hoople (Mike Ralphs) e empresariado por ninguém menos do que Peter Grant – o
famoso empresário do Led Zeppelin.” (Almanaque do Rock, p. 7)
Tratava-se de uma banda típica da
década de 1970. O seu fim em 1982 possibilitou a união de Paul Rodgers do Jimmy
Page na criação do The Firm. Depois de 1986, o Bad Company voltaria sem Rodgers
(claro) e com um novo vocalista (Brian Howe). Posteriormente, Robert Hart
substituiria Brian Howe.
Depois de 1998, Paul Rodgers, apesar
de seguir com carreira solo e com outros projetos, voltaria a ter contato com o
Bad Company, inclusive tocando ao vivo com os antigos companheiros. Em seu
website, Rodgers destaca-se como “membro fundador dos grupos Free, Bad Company
e The Firm.” Com o grupo de Jimmy Page, além dos shows, ele gravou dois álbuns
de estúdio nos anos 1980.