terça-feira, 1 de setembro de 2015

BAD COMPANY



Foi num pirata do que ouvi umas das melhores versões de “Rock Me Baby”, que contou com a participação fantástica de Jimmy Page na guitarra. O resto do pirata nem era tão interessante, mas essa música (já no final) salvava o show.
A participação de Page não ocorria por acaso. Ele era amigo dos músicos e o Bad Company tinha sido, nos anos 1970, uma das bandas contratadas pela gravadora do Led Zeppelin, a Swan Song.
O Bad Company foi considerado “um dos primeiros ‘supergrupos’ da história.” O grupo foi “formado por integrantes do Free (Paul Rodgers, Simon Kirke), do King Crimson (Boz Burrell) e do Mott The Hoople (Mike Ralphs) e empresariado por ninguém menos do que Peter Grant – o famoso empresário do Led Zeppelin.” (Almanaque do Rock, p. 7)
Tratava-se de uma banda típica da década de 1970. O seu fim em 1982 possibilitou a união de Paul Rodgers do Jimmy Page na criação do The Firm. Depois de 1986, o Bad Company voltaria sem Rodgers (claro) e com um novo vocalista (Brian Howe). Posteriormente, Robert Hart substituiria Brian Howe.
Depois de 1998, Paul Rodgers, apesar de seguir com carreira solo e com outros projetos, voltaria a ter contato com o Bad Company, inclusive tocando ao vivo com os antigos companheiros. Em seu website, Rodgers destaca-se como “membro fundador dos grupos Free, Bad Company e The Firm.” Com o grupo de Jimmy Page, além dos shows, ele gravou dois álbuns de estúdio nos anos 1980.