terça-feira, 1 de novembro de 2011

MOBY

A primeira vez que ouvi falar de Moby foi em janeiro de 2000, na primeira vez que viajei à Europa. Ele estava fazendo a sua tour no continente naquele momento, então era comum ver os cartazes anunciando os seus shows nas cidades. Eu não sabia se era um cantor ou um grupo. Imaginava que não era rock. Mas era só uma hipótese.
Na época, a banda Pet Shop Boys estava em tour também. Tentei ir no show deles em Lisboa, mas fui informado na porta do ginásio que havia sido cancelado. Vi o grupo, anos depois, num festival em São Paulo.
Quanto ao Moby, nunca vi seu show. Mas tornei-me um fã, comprei cds e dvds. Andy Crysell, numa matéria para a revista Musik (July 2000), afirmou:
"Moby ruminates over the sound of Deee Lite's 'Groove Is In The Heart'. Previsiously Moby has talked of threesomes and bisexual encounters, gamering the unlikely reputation of a ladies' man. Or man's man. Whatever."
Sobre a citação, primeiro, me chamou a atenção a música que o Moby estava "cantando", pois eu vi o Deee Lite ao vivo em 1991, no Rio. Lembro de pouca coisa do show, além dessa música, lembro de duas garotas na platéia que, de vez em quando, davam autógrafos. Imaginei que seriam famosas. Depois soube que eram a Cuca e a Maria Cláudia, VJs da MTV.
O segundo ponto na citação foi perceber que não seria só um rockstar que teria fama de maníaco sexual. Nesta mesma matéria, Moby explicaria que essa fase teria passado... mas o problema da reputação, é que ela fica, mesmo quando a pessoa muda de atitude.
Visualmente, o Moby parece um sujeito qualquer. É difícil de imaginar que um cara magrinho e sem "sex appeal" possa ser tão talentoso e produzir uma música tão interessante.