quarta-feira, 23 de novembro de 2011

THE SISTERS OF MERCY & PLAYBOY

Um grupo de rock, The Sisters of Mercy, de 1980, ainda na ativa, lançou oficialmente apenas três álbuns, duas coletâneas, um EP e vários compactos.


Nos últimos anos, com a decadência do CD e com problemas com as gravadoras, o grupo deixou de lançar discos. Os músicos preferem fazer shows, quando apresentam sempre músicas inéditas.


As novidades são disponibilizadas no website oficial, inclusive com vídeos inéditos. Tornaram-se, na prática, uma típica banda do século XXI.


O último álbum oficial, "Vision Thing", teve uma tour que começou no Brasil em 1990. Foram ótimos shows (vi um em São Paulo e dois no Rio). Sobre o disco, Charles M. Young fez uma crítica objetiva e interessante na Playboy norte-americana (October 1991):


"The Sisters of Mercy (...) call the President of United States a motherfucker in the title song of 'Vision Thing' (Elektra). Now, that's getting to the point! Lyrically and musically, the energy emanates from the dark side but in ultimately liberating, because The Sisters (who are mostly Andrew Eldritch) can name and locate the darknew accuratly and poetically. Yeah, I suppose they're Gothic, but there's a lot more to theses guys than dressing in black."


Críticas do grupo apareciam mais no extinto Melody Maker ou, algumas vezes, no New Musical Express. O texto da Playboy era para um outro público, não acostumado com a chamada música alternativa, o que torna os elogios mais importantes, isso sem falar na objetividade para descrever o grupo e o álbum. Desde então, passei a prestar mais atenção nos textos de Charles M. Young. Quanto à banda, eu já era fã e continuo admirando o trabalho de Andrew Eldritch até hoje.